sábado, 27 de março de 2010

Joca Martins

Joca Martins

Há 23 anos nas estradas do nativismo JOCA MARTINS atualmente é considerado um dos maiores nomes da música gaúcha. Foi trilhando as estradas do Rio Grande do Sul desde 1986, entre festivais e apresentações, que conquistou diversas premiações. Entre elas se destacam o “Troféu Vitor Mateus Teixeira - Teixeirinha de Melhor Cantor em 2004” e dois Discos de Ouro. Um deles pelo disco "O Cavalo Crioulo" e outro pelo CD "Clássicos da Terra Gaúcha”.
O ano de 2010 traz muitas novidades na carreira deste músico, que canta em prosa e verso a valorização da nossa terra. Atualmente finaliza, em Porto Alegre/RS, o DVD “O Cavalo Crioulo ”, com produção da BR Filmes,gravado na Estância da Carapuça. Um trabalho de primeira linha, que será lançado no primeiro semestre de 2010.


Joca Martins é citado pelo imortal Jayme Caetano Braun como "um intérprete que possui o indispensável ao cantor crioulo: autenticidade!"


"Aí que eu me refiro!"



Outros Prêmios:

Melhor Música

  1. VII Chamamento da Arte Nativa de Santana da Boa Vista
  2. VIII e X Terra e Cor de Pedro Osório
  3. XI Reculuta de Guaiba
  4. XII Poncho verde de Dom Pedrito
  5. III Canto dos Cardeais de Canguçu
  6. XII Grito do Nativismo Gaúcho de Jaguari
  7. III e IV Cirio de Pelotas
Melhor Intérprete
  1. VII Chamamento da Arte Nativa Santana de Boa Vista
  2. VIII, X e XIII Terra e Cor de Pedro Osório
  3. X e XV Reculuta de Guaiba
  4. VIII Escaramuça de Triunfo
  5. II e V Ramada
  6. VIII Comparsa de Pinheiro Machado
Música mais popular
  1. Vigília do Canto Gaúcho X
  2. IV Cirio de Pelotas 

Confira mais no site A Página do Gaúcho



Um Pouco mais...

JOCA MARTINS , nasceu no dia 31 de janeiro , em Pelotas, no Rio Grande do Sul.
Filho de Luiz Carlos e Lilia Martins. Depois dele, o João Marcos "Negrinho" Martins (baixista e violonista) e o Rodrigo (baterista).
É casado com a Anna. Tem duas filhas "maravilhosas que são minha razão de viver", a Anna Júlia (12 anos) e a Luiza (5 anos). "A Anna Júlia gosta da nossa música e adora andar a cavalo e a Luiza também gosta de se pilchar e já está começando a andar a cavalo também.
Despertou para a música através do convívio familiar. O avô, João Corrêa Martins, tocava acordeom, violão e bandolim e isso estimulou o gosto pela música.
Pelos idos de 1983, na Estância Santa Diva, de propriedade do amigo Aluisio Dias Costa, e na descrição deste "o convívio diário com a lida campeira e suas peculiaridades, o mate com sabor de aurora e aroma de braseiro de corunilha, a música nativa que embalava os anseios e inquietudes de guri, despertaram serenamente o interesse do Joca pela cultura gaúcha, e foi através da música que identificou a forma mais autêntica de transmitir seu sentimento apaixonado pelos costumes de sua terra..."
No mesmo ano, estudando no CAVG (Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça), em Pelotas, com o irmão Negrinho, no convívio com colegas de diversas regiões do nosso estado, especialmente da fronteira, Joca Martins passou a fazer "guitarreadas" à beira do fogo, no CTG Rancho Grande.
Em companhia de colegas identificados com a cultura da terra, as guitarreadas tornaram-se mais "profissionais". Ele e o irmão tocavam para a invernada do CTG e, nas apresentações, também mostravam suas músicas.
Conheceu, neste convívio, nomes como o de Luiz Marenco, entre outros, que viria a transformar-se em uma das figuras mais significativas da música campeira.
A Comparsa de Pinheiro Machado - RS, em 1985, foi o primeiro festival que Joca participou e, desde então, conta com inúmeras premiações e com mais de duzentas músicas gravadas, já tendo participado de praticamente todos os festivais como intérprete, compositor, músico ou jurado.
Conta que, um dos momentos mais emocionantes da carreira foi fazer o show de abertura nos 30 anos da Califórnia da Canção Nativa, festival realizado em Uruguaiana, pioneiro no Rio Grande do Sul.
Para Joca, "os festivais são a base de sustentação da música gaúcha, pois revelam novos talentos e envolvem as comunidades onde são realizados. Movimentam, através da cultura, o turismo e o comércio locais, colaborando direta ou indiretamente para o desenvolvimento econômico da região".
Quanto ao cenário da música gaúcha, Joca acha que "deveria haver uma maior valorização, de forma que a música gaúcha ocupasse espaços mais importantes dentro da mídia...estando na mídia, tudo muda... espaço em horários nobres, valorizando a música gaúcha, assim todos os outros fatores de produção iriam melhorar..."
Sempre fontes de inspiração, César Passarinho e José Cláudio Machado "criaram uma nova dimensão na forma de interpretar a música gaúcha. Ouvi-los me emociona..."
Perguntado sobre a música que canta, Joca responde "tem que ver com o mais terrunho sentimento de amor à terra, ao nosso povo, seus usos e costumes."

Pelotas, março de 2007

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